Das barragens consideradas de alto impacto, duas tiveram a viabilidade condicionada ao licenciamento específico, através de EIA/RIMA, ANTAS IV - Castro Alves (130 MW) e CAR VI - Caçador (15 MW). A hidrelétrica ANTAS IV está incluída entre as quatro de maior potência. Em contrapartida, as barragens ANTAS VI - São Bernardo (16 MW) e ANTAS IX - Espigão Preto (34 MW), não serão viabilizadas para garantir o atendimento a uma das estratégias de conservação da Bacia, de modo a manter trecho do rio das Antas livre de barragens (trecho correspondente a barragens ANTAS V, VI, VII, VIII e IX).
A barragem CAR IV - São Paulo, também terá sua viabilidade condicionada ao licenciamento através de EIA/RIMA uma vez que sua inclusão em área crítica quanto à qualidade da água refere-se somente à relação carga/volume, o que pode ser mitigado.
A hidrelétrica ANTAS I - Muçum (112 MW), apesar de não ter sido classificada como inviável, é apontada pelos estudos do diagnóstico ambiental como de alto impacto para a ictiofauna (interrompe rotas migratórias por ser o primeiro obstáculo a montante do Taquari-Antas, após a eclusa de Bom Retiro), devendo ser avaliada com rigor a possibilidade do seu licenciamento ambiental.
6.4 - Barragens consideradas de baixo impacto, pela não incidência em áreas críticas ou atendimento às estratégias regionais de conservação (viabilidade condicionada ao licenciamento específico, sem EIA/RIMA) (Mapa 10):
| Barragens |
Potencial (MW) |
| Antas X |
45 |
| Antas XI* |
30 |
| Antas XIV |
12 |
| Prata I |
41 |
|
| Barragens |
Potencial (MW) |
| Tur VIII |
2,2 |
| SRI I |
2,3 |
| SRI II |
1,8 |
| SRI III |
1,2 |
|
| Barragens |
Potencial (MW) |
| ITM III |
7,4 |
| ITM IV |
1,2 |
| LGR II |
6 |
| LGR III |
2,9 |
|
| Total |
153 |
| *licenciado em 1999 |